A viagem prossegue e o desembarque foi nas terras de ninguém ....
Um ou outro brilho pisca e desaparece .... serão silfos? ... quero acreditar que sim, pois são seres de bem, o que faz com que a inquietação desapareça e os passos sigam em frente para fazer esta caminhada ....
Reina o silêncio e a paz misturada com inquietude ...
Tudo é belo neste lugar, ... há uma leve brisa e um cheiro suave a flores ...
Existe luz e um ambiente acolhedor mas é um lugar sem ninguém ....
Sinto-me presa a um espaço que é agradável mas que preciso deixar para continuar a viagem .....
Esta sensação de espera do universo que tudo sabe e tudo acerta no seu tempo faz parecer que a viagem ainda é longa ....
Quero acreditar que não, e, que encontrarei a saída deste lugar ...
No entanto tenho a noção que o tempo ainda não é este ... Ainda há muito para regenerar para renascer e se equilibrar ....
Mas estes mil exércitos de ansiedade fazem parecer que ainda falta muito ...
Quero que a libertação seja em breve ... que as amarras se quebrem e possa voar sem receios ...
Erguer um mundo mais leve acima dos ombros e acertar os tempos ...
Há missões a cumprir, mas resta esperar pela resposta e acertos do universo ....
No final entenderei que fez sentido ser assim ...
Até lá caminharei sem desistir mesmo sendo este o lugar de ninguém ...
Sei que a saída está algures e vai revelar-se ...
O meu dragão vigia de longe e sabe onde estou ... quando for o momento o encontro acontece e .... a viagem prossegue ...
Tudo parece (in) acreditável e revela-se uma certa dose de loucura, mas o desconhecido ou (in)explicável é mesmo assim...
Nesta viagem salientam-se a loucura, os disparates e devaneios .... mas é permitido ... nestas caminhadas tudo é permitido porque é real nos sentimentos e (in) visível aos olhares comuns ... só os mais sensíveis e especiais sabem que assim é ...
(.../...)
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